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terça-feira, 17 de junho de 2014

RINOCERONTES



Rinoceronte, nome comum dado a certas espécies de ungulados de dedos ímpares, cuja característica mais notável é a presença de um ou dois chifres, que na verdade são excrescências da pele. São animais grandes, pesados, de corpo robusto e patas curtas.
Cada pé tem três dedos funcionais, cobertos por uma unha parecida com um casco. A pele é grossa, de cor cinza ou castanha, segundo a espécie. Pode viver até os 50 anos, se morrer naturalmente. Pode alcançar a velocidade de 45 km/h.

Seu fiel amigo Tchiluanda

Excelente nadador, o rinoceronte passa várias horas dentro d'água aliviando as picadas dos insetos que atacam sobre tudo nas juntas da couraça. É anti-social, irascível e grotesco, mas tem um fiel amigo, o Tchiluanda, pequeno passarinho africano que lhe cata os carrapatos da carcaça e das orelhas, e o avisa da proximidade de inimigos. Presta-lhe ainda, segundo os nativos da África, um grande serviço: guiá-lo na direção de doces colméias, que o rinoceronte também aprecia.

Medicinal ?

São consideradas espécies ameaçadas, embora tenha pouca utilidade para o homem, ele é perseguido desde o tempo das cavernas. Acreditavam que seu chifre pudesse dar a juventude eterna, mas nenhuma parte de seu corpo é medicinal, por causa dessa crença, muitos rinocerontes foram exterminados. Única coisa utilizável para o homem, é sua pele, que é usada na confecção de escudos e calçados.

Reprodução

É um animal de pobre reprodução: apenas um filhote, depois de uma longa gestação de dezessete meses, o filhote pesa 25 kg e alimenta-se de leite materno até os dois anos de idade. Ao completar cinco ou sete anos, já é adulto e passa a viver sua própria vida.

Cinco espécies

Há cinco espécies que compõem o grupo dos rinocerontes (onde quatro são cada vez mais raras). As cinco espécies são herbívoras e se alimentam de uma grande variedade de plantas. A visão do rinoceronte é pobre, mas o animal compensa essa deficiência com um olfato e audição muito desenvolvidos. Os rinocerontes Indiano e Java, possuem apenas um chifre, enquanto os outros três possuem dois chifres.

Rinoceronte Indiano

O Rinoceronte Indiano (Rhinocerus unicornis) tem a pele grossa, recortada por profundas pregas e salpicada de pequenos escudos córneos. Também vive na Ásia. Seu único chifre mede até 60 cm e não é usado como arma. Com essa função, o animal prefere usar suas presas.

Rinoceronte Java

O Rinoceronte Java (Rhinocerus sondaicus), atualmente pouco comum, ocorre na Ásia, na península da Indochina e da Malásia, em Sumatra, Java, Assam e Nepal. Mede 3 metros de comprimento e tem apenas um chifre. Sua pele é recortada em grandes placas.

Rinoceronte Branco

Depois do elefante, o maior mamífero terrestre é o Rinoceronte Branco (Cerathoterium simum), com 2 metros de altura, 5 metros de comprimento e 4 toneladas de peso. Tem dois chifres, dos quais o anterior mede até 1,50 m de comprimento. Apesar do nome, sua pele é escura e lisa. Ele habita as zonas descampadas e planas da África, comparado às outras espécies, é pacato e inofensivo.
Na foto abaixo, temos o Kei, um bebê de rinoceronte branco com menos de 15 dias, que passeia pelo Zôo de Edimburgo, na Escócia, sob o atento olhar da mamãe Umfolozi. Kei é o 12º bebê de Umfolozi.

Rinoceronte Sumatra

Outro que também vive na Ásia, é o Rinoceronte Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis) e tem dois chifres. Sua pele é relativamente pouco espessa, com pregas superficiais. Habita a Tailândia, Malaca, Sumatra e Bornéu.

Rinoceronte Negro

O Rinoceronte Negro (Diceros bicornis) mede, no máximo 1,50 m de altura. Seus dois chifres, o anterior e o posterior, podem medir 70 e 50 cm de comprimento respectivamente. Ele ataca apenas para se defender e é ferocíssimo. Sendo provocado, o rinoceronte negro torna-se uma máquina quase invencível de destruição. Hoje, existem aproximadamente 12 mil pelas regiões africanas ao sul do Saara. Por esse motivo, a caça ao rinoceronte é um dos esportes mais procurados pelos caçadores profissionais e "turistas" que se embrenham na África à procura de sensações fortes.

Classificação científica

  • Classe - Mamíferos
  • Família - Rinocerontídeos
  • Ordem - Perissodáctilos (pés com número ímpar de dedos)

Imagens de Rinocerontes

















Texto pesquisado na Internet
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MORCEGOS - CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE ELES




Os morcegos se destacam no mundo animal. Eles são os únicos mamíferos capazes de voar e passam grande parte da vida pendurados de cabeça para baixo. A maioria das espécies só é ativa à noite, ao amanhecer e ao anoitecer, e passa o dia em cavernas escuras. Muitos morcegos desenvolveram adaptações que os ajudam a encontrar o caminho (e a presa) em total escuridão. Além disso, os morcegos são famosos por sugarem sangue, mas na verdade apenas algumas espécies se alimentam desse modo.

Em culturas do mundo todo, essas qualidades peculiares invadem a imaginação dos narradores de histórias e de seu público, que atribuem qualidades sobrenaturais e misteriosas aos animais. Infelizmente, essas histórias dão aos morcegos uma reputação ruim e notória, embora a maioria das espécies seja inofensiva. Neste artigo, vamos separar a realidade do mito e ver como os morcegos fazem tantas coisas surpreendentes. Além disso, analisaremos as muitas maneiras que os morcegos ajudam o homem, e descobriremos o que pode acontecer se esses animais não forem preservados.
A palavra em alemão para morcegos é Flederme, cuja tradução é "camundongos voadores". É fácil ver a origem desse nome - muitas espécies de morcegos se parecem muito com roedores voadores. Mas, na verdade, os morcegos estão mais próximos dos humanos do que de camundongos e ratos. Se olharmos suas asas atentamente, podemos ver a semelhança.
Os cientistas acreditam que os morcegos evoluíram de um mamífero não voador que vivia, sobretudo, em árvores, há cerca de cem milhões de anos. Como um lêmure ou esquilo, esse animal saltava de galho em galho. Alguns indivíduos dessa espécie nasceram com mais pele entre os braços e o corpo, que lhes dava um pouco mais de sustentação enquanto saltavam no ar (alguns lêmures e esquilos modernos desenvolveram esse mesmo tipo de fisiologia). Os morcegos com essa mutação tinham mobilidade um pouco maior do que os outros da espécie e, por isso, tiveram maior probabilidade de crescer e reproduzir. Assim, a seleção natural para membranas mais largas com o decorrer do tempo acabou resultando em asas completamente funcionais.
A asa rígida da ave é mais eficaz na sustentação, mas a asa flexível do morcego permite maior navegabilidade. Os morcegos podem posicionar as asas de várias formas, mudando rapidamente o grau e a direção da sustentação. Isso lhes permite mergulhar e girar no ar como nenhum outro animal, além de lhes dar uma vantagem distinta ao caçar suas presas.
Há mais de 1.000 espécies de morcegos no mundo, e aproximadamente 140 no Brasil. Esse fato os classifica como uma das ordens de mamíferos mais predominantes. Na verdade, mais de um quarto do número total de espécies mamíferas são espécies de morcegos. As espécies de morcegos se dividem em duas subordens:
  • megachiroptera (também denominados raposas voadoras ou morcegos frutívoros) - esses morcegos, encontrados sobretudo na África, Ásia e Austrália, são caracterizados por um focinho comprido. A maioria das espécies de megachiropteros é vegetariana e se alimenta de frutos e pólen;
  • microchiroptera - esses morcegos costumam ser menores do que os megaquirópteros, e a maioria tem focinho semelhante ao de um cão pequinês. Esses morcegos, encontrados no mundo todo, são carnívoros. A maioria se alimenta de insetos.
  • Os morcegos variam consideravelmente de tamanho e aparência. O menor morcego do mundo, Craseonycteris thonglongai, tem envergadura de 15cm, ao passo que o maior, a raposa voadora da Malásia, pode ter uma envergadura de 1,8m. Além das asas com aparência de couro, os morcegos megachiropteros se parecem muito com outros mamíferos, com olhos grandes, orelhas pequenas e focinhos compridos. A maioria das espécies de morcegos microchiropteros, por outro lado, tem uma aparência facial singular, com orelhas largas e protraídas e narinas com forma peculiar. Essas características especiais ajudam os morcegos a se movimentarem no escuro, como veremos na próxima seção.
    Para ajudar a encontrar sua presa no escuro, a maioria das espécies de morcegos desenvolveu um notável sistema de navegação denominadoecolocalização (ou ecolocação). Para entender como funciona a ecolocalização, imagine um "desfiladeiro de ecos". Se ficarmos em pé na borda de um desfiladeiro e gritarmos "olá", ouviremos o eco de nossa voz um instante depois.
    O processo que faz isso acontecer é muito simples. Produzimos o som quando o ar que expelimos dos pulmões faz vibrar as cordas vocais. Essas vibrações causam flutuações no ar expelido e formam uma onda sonora. Uma onda sonora é apenas um padrão em movimento de flutuações na pressão do ar. A pressão variável do ar empurra as partículas circundantes e depois as puxa de volta. Essas partículas, então, empurram e puxam as partículas adjacentes a elas, transmitindo a energia e o padrão do som. Assim, o som pode percorrer longas distâncias pelo ar. A altura e o tom do som são determinados pela freqüência das flutuações da pressão do ar, que são determinadas pelo modo como movemos as cordas vocais.
    Quando gritamos, produzimos uma onda sonora que viaja através do desfiladeiro. A parede de rocha do lado oposto do desfiladeiro reflete a energia da pressão do ar da onda sonora de modo que ela começa a se deslocar na direção oposta, ao nosso encontro. Em uma região onde a pressão atmosférica e a composição do ar são constantes, as ondas sonoras sempre se deslocam em velocidade constante. Se soubéssemos a velocidade do som na região e tivéssemos um cronômetro preciso, poderíamos usar o som para determinar a distância de um lado ao outro do desfiladeiro.
    Digamos que você está ao nível do mar e o ar é relativamente seco. Nessas condições, as ondas sonoras se deslocam a 1.193km/h, ou 0,32km/s. Para calcular a distância entre os dois lados do desfiladeiro, basta cronometrar o tempo decorrido entre o momento em que começamos a gritar e o momento em que ouvimos o eco de nossa voz pela primeira vez. Digamos que demorou exatamente 3 segundos. Se a onda sonora estivesse se deslocando a 0,32km por segundo durante 3 segundos, ela percorreria 0,97km. Essa é a distância do percurso total, ida e volta, de um lado ao outro do desfiladeiro. Ao dividirmos o total por dois, temos 0,48km como a distância de ida (ou de volta).
    Esse é o princípio básico da ecolocalização. Os morcegos produzem sons como nós, por meio do deslocamento de ar que faz as cordas vocais vibrarem. Alguns emitem sons com a boca, que eles mantêm aberta durante o vôo. Outros emitem sons pelas narinas. Ainda não se sabe exatamente como funciona a produção do som nos morcegos, mas os cientistas acreditam que a estranha estrutura nasal encontrada em alguns deles serve para direcionar o barulho e localizar com maior exatidão os insetos e outras presas.
    No caso da maioria dos morcegos, o som da ecolocalização tem um tom altíssimo - tão alto que vai além da capacidade auditiva humana. Mas esse som se comporta do mesmo modo que o som de nosso grito. Ele viaja pelo ar como uma onda, e a energia dessa onda vai de encontro a qualquer objeto que encontrar pelo caminho. O morcego emite uma onda sonora e ouve atentamente os ecos que chegam até ele. O cérebro do morcego processa as informações recebidas do mesmo modo que processamos o som de nosso grito, com um cronômetro e calculadora. Ao determinar o tempo que leva para o som retornar, o cérebro do morcego calcula a que distância está o objeto.
    Além disso, o morcego determina onde o objeto está, seu tamanho e em que direção ele está se movendo. O morcego sabe se o inseto está à direita ou à esquerda ao comparar se o som chega ao seu ouvido direito ou esquerdo. Se o eco chegar primeiro ao ouvido direito, obviamente o inseto está à direita. Os ouvidos do morcego contam com um conjunto complexo de dobras que o ajudam a definir a posição vertical do inseto. Ecos que vêm de baixo chegam às dobras do ouvido externo em um ponto distinto daquele dos sons que vêm de cima, e serão percebidos de outro modo quando chegarem ao ouvido interno do morcego.
    O morcego baseia-se na intensidade do eco para saber o tamanho do inseto. Um objeto menor reflete menos energia da onda sonora e, assim, produz um eco menos intenso. De acordo com o tom do eco, o morcego pode perceber em que direção o inseto se move. Se o inseto se afasta dele, o eco terá um tom mais baixo do que o som original, ao passo que o eco de um inseto que se move em direção ao morcego tem um tom mais alto. 
    O morcego processa todas essas informações inconscientemente, do mesmo modo que processamos as informações visuais e auditivas que captamos. O morcego forma uma imagem de ecolocalização em sua mente, semelhante à imagem que formamos na nossa de acordo com as informações visuais que recebemos. Além disso, os morcegos processam informações visuais - contrário à crença popular, a maioria dos morcegos tem ótima visão. Eles usam a ecolocalização em conjunto com a visão, não para substituí-la.
    Nas duas últimas seções, vimos as adaptações que ajudam os morcegos a se movimentarem, caçando insetos a noite toda. Na outra metade do dia, enquanto o sol brilha no céu, os morcegos levam uma outra vida. Eles passam o tempo pendurados de cabeça para baixo em um local escondido, por exemplo, o teto de uma caverna, a parte inferior de uma ponte ou o interior de uma árvore oca.
    Há alguns motivos para os morcegos descansarem assim. Primeiro, ficam na posição ideal para decolar. Ao contrário das aves, os morcegos não podem decolar do chão. Suas asas não dão impulso suficiente para alçarem vôo de um ponto baixo, e as patas traseiras são tão pequenas e subdesenvolvidas que não conseguem correr para obter a velocidade necessária para a decolagem. Ao contrário, eles usam as garras dianteiras para subirem a um ponto elevado e, depois, alçam vôo. Ao dormirem de cabeça para baixo em um local alto, eles ficam prontos para alçar vôo se precisarem escapar do ninho.
    Ficar pendurado de cabeça para baixo também é uma boa maneira de se proteger do perigo. Durante as horas em que a maioria dos predadores está ativa (sobretudo as aves de rapina), os morcegos se reúnem onde pouquíssimos animais pensariam em procurá-los e onde a maioria não consegue chegar. Na realidade, isso lhes permite desaparecer do mundo até que a noite caia novamente. Além disso, praticamente não há competição para esses locais de ninhos, pois outros animais voadores não conseguem ficar pendurados de cabeça para baixo.
    Os morcegos têm uma adaptação fisiológica especial que lhes permite ficar pendurados assim. Para segurarmos um objeto, contraímos vários músculos do braço, que estão ligados aos dedos por tendões; quando um músculo contrai, ele puxa um tendão, que puxa um dos dedos, fechando-o. As garras de um morcego fecham do mesmo modo, mas seus tendões estão ligados apenas à parte superior do corpo, não a um músculo.
    Para ficar de cabeça para baixo, o morcego voa até o local, abre as garras e encontra uma superfície para agarrar. Para que as garras se prendam à superfície, o morcego simplesmente relaxa o corpo. O peso da parte superior do corpo força os tendões que estão ligados às garras, fazendo com que se fechem. Visto que é a gravidade que mantém as garras fechadas, e não um músculo contraído, o morcego não gasta nenhuma energia para ficar pendurado de cabeça para baixo. Na verdade, o morcego continuará pendurado de cabeça para baixo caso morra nessa posição. Para se soltar da superfície que está segurando, o morcego flexiona outros músculos que abrem as garras.
    A maioria das espécies de morcegos se esconde no mesmo lugar toda noite, reunindo um grande bando em busca de aconchego e segurança. Os morcegos são famosos pelos atos notáveis de altruísmo para defender o bando. Em alguns casos, quando um morcego está doente e não consegue caçar para se alimentar, outros do bando lhe trarão comida. Os cientistas não entendem completamente a dinâmica dos bandos de morcegos, mas não há dúvida de que são comunidades sociais complexas e integradas.
    A exemplo de todos os mamíferos, os morcegos têm sangue quente, o que significa que eles mantêm a temperatura corporal internamente. Mas ao contrário da maioria dos mamíferos, os morcegos permitem que sua temperatura corporal caia até a temperatura ambiente quando não estão em atividade. Com a queda de sua temperatura, eles entram em um estado de torpor, em que seu metabolismo fica lento. Ao reduzirem a atividade biológica sem manterem uma temperatura corporal quente, os morcegos economizam energia. Isso é importante, porque voar a noite toda é uma tarefa árdua.
    No inverno, quando as temperaturas ficam baixas durante meses, alguns morcegos entram em um estado de torpor mais profundo denominado hibernação. Isso lhes permite sobreviver durante os meses em que há escassez de alimentos. Outras espécies de morcegos seguem um padrão de migração anual, buscando climas mais frios nos meses quentes e climas mais quentes nos meses frios. É por isso que algumas regiões vivenciam "temporadas de morcegos" todo ano.
    Quando os morcegos invadem as cidades, muitas pessoas ficam preocupadas à noite. A preocupação é de que os morcegos mordam, suguem sangue e até mesmo fiquem emaranhados no cabelo das pessoas. Mas, na verdade, todas essas ocorrências são raríssimas. Como veremos na próxima seção, os morcegos costumam ser inofensivos e muitas espécies são até benéficas para o homem.
    Muitas pessoas demonstram reação negativa aos morcegos, e é simples entender o motivo: graças a sua aparência e comportamento, os morcegos provocam medo no homem. Em primeiro lugar, eles só saem à noite, um período repleto de perigos e mistérios para os humanos. Além disso, suas asas com aparência de couro e estruturas faciais singulares lembram as expressões faciais de demônios e espíritos maléficos mitológicos.
    As pessoas também têm medo de morcegos por causa da lenda do vampiro. Vampiros são uma mistura de realidade e ficção. De fato,  algumas espécies de morcegos-vampiros (três delas no Brasil), e eles se alimentam de sangue, mas não são caçadores sanguinários de seres humanos. Os morcegos-vampiros apenas picam um animal ou humano e pegam o sangue que sai do ferimento. Um potente anticoagulante na saliva do morcego impede a coagulação do sangue, por isso ele sai em um filete para que o morcego possa sugá-lo. Morcegos-vampiros só precisam de duas colheres de sopa de sangue por dia para sobreviver, por isso eles nunca consomem o suficiente para matar a presa, que em geral pertence ao grupo de grandes animais, como vacas e, às vezes, o homem.
    Contudo, os morcegos-vampiros podem ser perigosos, porque às vezes são portadores de raiva e podem transmiti-la ao hospedeiro. Este tipo de morcego é encontrado apenas na América do Sul e Central, e mesmo nessas regiões o risco para o homem é mínimo. A probabilidade de morrermos com a picada de uma abelha ou ataque de um cão é muito maior do que com a mordida deste morcego.
    Além de ser inofensiva para o homem, a maioria das espécies de morcegos é benéfica. Morcegos insetívoros são, de longe, os melhores exterminadores de pragas do planeta. O pequeno morcego marrom (Myotis lucifugus), uma das espécies mais comuns na América do Norte, pode capturar e comer até 1.200 mosquitos em uma hora. O famoso bando de morcegos mexicanos de cauda longa (Tadarida brasiliensis) que vive sob a ponte Congress Avenue em Austin, Texas, come até 16 mil quilos de insetos em uma só noite. Um bando dessa espécie em Bracken Cave, Texas, com mais de 20 milhões de morcegos, consome cerca de 200 toneladas de insetos em uma noite. Esses morcegos, e muitas outras espécies, alimentam-se de insetos que destroem lavouras, e prestam assim um enorme serviço aos agricultores.
    Quando há um surto de raiva em determinada região, as pessoas costumam tomar medidas extremas e errôneas. Na América Central, onde os morcegos-vampiros podem ser um problema, os moradores procuram cavernas de morcegos e as explodem, eliminando bandos inteiros. Mas os morcegos mais fáceis de encontrar são os benéficos - morcegos-vampiros vivem em pequenos grupos e se escondem muito bem. Considerando-se que apenas um desses bandos inofensivos pode conter milhões de morcegos insetívoros, esse tipo de destruição é uma perda devastadora para o ambiente.
    Além disso, os morcegos são benéficos como polinizadores. Muitas espécies, sobretudo na floresta tropical, alimentam-se de néctar, reunindo pólen no corpo enquanto se alimentam. Ao voarem, espalham o pólen e ajudam a planta a disseminar suas sementes. Os morcegos são importantes polinizadores de muitas plantas usadas pelo homem, entre as quais bananas, figos, mangas, cajus e agave, que é usado para fazer tequila.
    Uma das maneiras mais estranhas de os morcegos nos ajudarem é com seus excrementos. Fezes de morcegos, denominadas guano, são ricas em nitrogênio, o que as transforma em um potente fertilizante agrícola. No passado, as pessoas também usavam esse nitrogênio para fazer explosivos. Mais recentemente, os cientistas descobriram que várias enzimas encontradas no guano de morcegos funcionam bem como agentes de limpeza em detergente para lavar roupa e outros produtos.
    Os morcegos são extremamente susceptíveis à extinção por causa de seus hábitos reprodutivos. A maioria das espécies de morcego gera apenas um filhote por ano, por isso eles se multiplicam em ritmo relativamente lento. Visto que os morcegos têm uma expectativa de vida longa (até 30 anos em algumas espécies), a perda de uma fêmea tem grande impacto sobre o índice de reprodução.
    Os morcegos são alguns dos animais mais interessantes da Terra. Eles são tão bem adaptados ao seu meio que sobrevivem há mais de 50 milhões de anos, mais do que a maioria dos outros animais modernos.





imagens de morcegos























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quinta-feira, 12 de junho de 2014

PAVÃO



pavão (Pavo cristatus) é uma ave de grande porte, da Ordem Galliformes, pertencente à família Phasianidae. Seus “parentes” mais próximos são os Faisões.
Essas aves têm origem na Ásia (Paquistão, Sri Lanka e Índia), sendo que na Índia já foram considerados animais sagrados. Pode chegar a mais de 2 metros de comprimento (incluindo a cauda) e 80 cm de altura. Pesa aproximadamente 4 kg. Os machos são maiores e mais vistosos que as fêmeas.
  A beleza das penas e a exuberância das cores na cauda do pavão fazem com que essa ave seja considerada uma ave ornamental. Tornou-se, inclusive, símbolo de status, pois costuma ser encontrado em jardins de mansões espalhadas pelo mundo, além de ser encontrado por parques no mundo todo. As cores verde, dourada e azul, em diversas tonalidades são as cores naturais das penas da cauda do pavão. Os pavões de plumagem preta, branca ou púrpura, são resultados de seleção artificial.
Para voar, o pavão precisa correr uma determinada distância, sendo que seu vôo é muito desajeitado e ruidoso.
Alimentam-se de frutas, sementes, folhas, pétalas, insetos e pequenos mamíferos e répteis. Costumam se alimentar duas vezes ao dia: pela manhã e pela noite.
  Os pavões passam a noite no topo das árvores, e quando ameaçados, é para as árvores que eles fogem. Ao cair da noite, costumam gritar, sendo que na época do acasalamento, seus gritos noturnos se tornam extremamente desagradáveis.
São aves territorialistas, ou seja, não aceitam a presença de outros animais, sobretudo se forem machos da mesma espécie. Nesse caso, o pavão macho que teve seu território invadido por outro macho, briguento por natureza, luta com o adversário até que o estranho saia de sua área. Quando perde, o pavão se retira do território que até então era seu, e sai em busca de outro território. Quando irritados, destroem arbustos e flores.
O acasalamento dos pavões não passa despercebido a quem esteja pelos arredores de seu território. Isso ocorre por que durante a época do acasalamento, essas aves gritam durante o dia e a noite. Cada macho acasala com várias fêmeas. O ritual do acasalamento é marcado principalmente pela forma como o macho corteja a fêmea. Ele abre a cauda que fica com a forma de um leque, enquanto cada fêmea começa a fazer seu ninho na parte mais alta do território. Consumado o fato, a fêmea põe entre 4 e 7 ovos, que são chocados por aproximadamente 28 dias.
Um pavão pode viver cerca de 30 anos.





imagens de pavões






















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PIT BULLS







Pit bull é um termo genérico que se refere a um conjunto de raças de cão, incluindo, mas não se limitando ao American Pit Bull Terrier, o American Staffordshire Terrier e o Staffordshire Bull Terrier, e os cruzamentos entre essas raças. Costuma-se usar apenas o termo Pit Bull para designar a raça American Pit Bull.Os dois Staffordshire pertencem à categoria dos Terriers, e o American Pit Bull é uma raça reconhecida oficialmente pela F.I.A.P.B.T (Federação Internacional American Pitbull Terrier) em Portugal a Delegação é presidida pelo Sr. Paulo Coelho e Representa a F.I.A.P.B.T em todos os países de língua oficial Portuguesa. A raça também é reconhecida pela ADBA (American Dog Breeders Association).
HISTÒRIA 
A origem da raça remonta ao Século XIX. Em 1835, o parlamento inglês proibiu o esporte chamado bull baiting, um jogo sádico em que Bulldogs eram usados para atacar touros trazidos à arena (com a discutível intenção de amaciar-lhes a carne). O cão atacava o touro, evitando coices e chifradas, agarrava o seu nariz ou orelha, e segurava-se até que o touro caísse. Os súbditos e a realeza da época procuravam diversão, procurando distrairem-se da violência e das doenças de seu tempo comparecendo a esses espetáculos sangrentos. Felizmente, a opinião pública forçou o governo a tomar uma medida.
Uma vez que o bull baiting foi banido, os criadores que apreciavam a rudeza, coragem e tenacidade dos buldogues voltaram sua atenção para a criação de cães para a briga (ou rinha). Começaram com o bulldog, misturaram algum sangue de terrier, e produziram,os Half and half ou Bull and Terriers,cães de pequeno porte e extrema força e dotados de maior agilidade que os buldogues de elevada força física, um cão que cumpria todas as suas expectativas. Os Bull and Terriers foram criados para agredir outros cães, matar ratos(pragas comuns na época), mostrando bravura, alta tolerância à dor, vontade de lutar até o fim, e não menos importante, afeição ao seu criador. Com o tempo passaram a se diferenciar em raças, tais como o Staffordishire Bull Terrier, o Bull Terrier, o Irish Staffordishire Bull Terrier e o Pit Bull(que não tinha um padrão para estética, mas sim em termos de temperamento).
Posteriormente, esses cães migraram para os Estados Unidos como cães de quinta e guardas de fronteira. Os cães do tipo físico Terriers do tipo Bull foram reconhecidos pelo UKC em 1898, sob o nome de American Pit Bull Terrier. Em 1902 a raça passou a ser reconhecida também pela ADBA, o AKC, nao reconhece o APBT como raça, por ela ainda, em alguns países, ser um cão de luta.
Hoje em dia o Pit Bull é muito polêmico. É constante o noticiário de ataques de cães desta raça a nível mundial. Ainda assim, há os que defendam que sua real face é a de um cão dócil, leal e equilibrado, baseado em suas experiências pessoais.
Características
As características essenciais do APBT (American Pit Bull Terrier) são a resistência, auto-confiança e a alegria de viver. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo. O APBT é um excelente cão de companhia e é notável o seu amor por crianças.
Pelo facto de a maioria dos APBTs apresentarem certo nível de agressividade contra outros cães, bem como pelo fato de o seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente e que treinem obediência aos seus cães.
A agilidade da raça torna-a num dos mais capazes caninos, portanto uma boa cerca é necessária para a raça. O APBT não é a melhor escolha para os que procuram cães de guarda por ser extremamente amigável mesmo com desconhecidos. Comportamento agressivo para com o ser humano não é característico da raça, portanto isso é extremamente indesejável. A raça sai-se muito bem em eventos e exposições pelo seu alto grau de inteligência e pela sua vontade de trabalhar.
O APBT movimenta-se com uma atitude confiante e vivaz, oferecendo a impressão de que espera a qualquer minuto ver algo novo e excitante. Quando trota, a sua movimentação não demonstra esforço, é suave, poderoso e bem coordenado, mostrando bom alcance dos dianteiros e boa propulsão dos posteriores. Em movimentação, o dorso permanece nivelado, apresentando apenas uma leve flexão que indica elasticidade. Visto de qualquer lado, as pernas não se viram nem para dentro nem para fora e os pés não se cruzam nem interferem entre si. Conforme aumenta a velocidade os pés tendem a convergir em direcção ao centro da linha de balanço.
Quanto à trufa (focinho) dos cães, há 3 colorações: Red Nose (a mais popular), Black Nose (tradicionais), Blue Nose (raro)e os Blue Fawn (raro). Na pelagem todas as cores são aceites. Nos olhos inclusive a cor verde é aceite, no entanto, verde âmbar e azul vitrificado são completamente abominados. Cães com um olho de cada cor são considerados fora de padrão.
A musculatura do Pit Bull deverá ser trabalhada com exercício mas nunca com anabolizantes.
Genética
A agressividade do Pit Bull está associada a um gene recessivo podendo ser controlada a partir de criadores responsáveis, que devem ter a consciência de não vender tais exemplares a pessoas com perfil psicológico desviado, vendendo apenas para outros criadores já cadastrados nas suas bases de dados e que terão a responsabilidade de treinar tais animais. Normalmente em cada ninhada (aproximadamente de 8 a 14 filhotes, tendo casos de até 17 filhotes que se mantiveram vivos e sadios) a percentagem de filhotes “bravos” é de 10%, ou seja, na grande maioria, apenas 1 filhote se mostra com tal comportamento. Nesse filhote deve ser realizado a castração aos 18 meses de idade e administrado treino exaustivo além de muito carinho e convivência com outros animais desde a sua infância para que esse gene seja reprimido nas criações sérias.
Posse Responsável
Para que não se cometa injustiças com a Natureza, onde o homem se sente o dono, devemos primeiro ouvir os criadores e especialistas na raça, não em cães, pois os especialistas em cães tem uma tendência a não gostar da raça devido so seu histórico e devido a grande força que a mídia faz para 2vender notícias”. Para que a posse responsável surta o efeito desejado o proprietário deve passar por um exame psicológico e assinar termo de compromisso e responsabilidade para ter o privilégio de poder cuidar de tais animais e que deverão responder judicialmente por ele.
Mídia X Pit Bulls
Para a mídia os Pit Bulls são uma fonte de notícias magníficas, primeiramente se criou o esteriótipo e o grande “pré-conceito” com animais te tanto valor, após a fama já criada cada notícia reflete em aumento da audiência ou venda de publicações como revistas e jornais. Porém há um grande problema, a cada notícia lançada na mídia o número de PIT BULLs abandonado nas ruas aumenta em 250% (dados do centro de zoonoses da cidade de Belo Horizonte acarretando em animais desestruturados para a vida “selvagem na cidade”, criando animais mestiços, pois os mesmos são mais fortes que os vira-latas tendo a preferência das fêmeas para copular. Além de se tornarem violentos no momento em que sentem fome e desprezo.
Midia X Banalização da raça
Outro efeito causado pela mídia é a procura, por pessoas com o perfil desviado, para a aquisição desse animais. Sabendo que os mesmos são extremamente fortes e com muita disposição, pessoas com má fé já o adquirem para se auto-afirmarem perante a sociedade. Esses animais passam por verdadeiras torturas. Passam fome, são alimentados a carne com muito sangue e pimenta, são privados de água, além de ficarem acorrentados durante todo o dia. São também privados de contato com outros animais e pessoas, o que os torna em animais medrosos e, consequentemente, agressivos. A mídia tem o papel mais importante de todos na banalização dessa raça, principalmente por criar situações não verdadeiras e enfatizar os ataques, que representam apenas 0,125% dos ataques de cães em todo o mundo. Por mais que não possa parecer, em filmes americanos muitas vezes são usados os American Pit Bulls Terriers para contracenar com crianças, muitos são usados pela polícia pela sua lealdade ao treinador e pela sua felicidade em servi-lo, o que infelizmente não é mostrado pela mídia.
Oclusão (encaixe dos dentes)
Outro erro muito comum é o aumento de suas capacidades, o Pit Bull não tem a força de 10 toneladas em sua mordida, a mordida dele é 10x mais fraca que a do Rottweiller (que são 2 toneladas). O APBT (American Pit Bull Terrier) foi criado para imobilização, portanto sua oclusão (encaixe dos dentes superiores e inferiores) é perfeito, contando também com uma grande abertura lateral dos lábios que lhes dão uma grande área para a respiração, mesmo com as mandíbulas mordendo algum objeto. Essa qualidade pode ser usada para o bem se caso o animal for bem treinado, sendo capaz de carregar coisas pesadas por longas caminhadas, além de ter a coordenação motora perfeita eles são precisos em suas pegadas. Animais treinados nunca mordem a mão de seus treinadores, mesmo quando estão eufóricos e seus treinadores seguram o objeto a ser mordido (bola, pau ou qualquer outro brinquedo).
Controvérsia
O American Pit Bull e seus parentes tinham uma reputação de cães leais e confiáveis durante as primeiras décadas do século passado. Nos últimos anos, contudo, essa imagem mudou. Seus membros têm sido considerados como extremamente violentos, assassinos de crianças, e merecedores mesmo de banimento em alguns países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente na Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido. As outras três raças mencionadas são o Fila brasileiro, o Tosa japonês e o Dogo argentino.
Assim como há criminosos criando pit bulls para brigas e para amedrontar pedestres nas ruas, há também criadores sérios e éticos de pit bulls. Para piorar as coisas, os maus criadores muitas vezes deixam de treinar seus cães para não agredirem humanos, como os criadores do início do século passado faziam. Pelo contrário, treinam os cães para serem o mais violentos possíveis.
Como resultado, o termo Pit bull é hoje pejorativo e instiga medo em muitas pessoas. O preconceito gera lendas urbanas como a de que suas mandíbulas têm a forma de um alicate, que se trancam sob a carne de suas vítimas, exercendo 10 toneladas de pressão, e não poderiam ser abertas a menos que o cão tivesse a cabeça arrancada.
O resultado é o preconceito indiscriminado, que faz autoridades banirem pit bulls das comunidades, e companhias de seguros cancelarem seguros se a casa tem um pit bull. Vizinhos confundem de Boxers a Pugs com pit bulls, e tratam os cães (e muitas vezes seus donos) com ignorância, injustiça e hostilidade.
Na verdade, o pit bull é um cão inteligente, e muitos de seus exemplares são obedientes; são cães saudáveis que reclamam pouco e oferecem muito aos seus donos. Há até mesmo casos isolados de cães que servem de guias para cegos.
Assim como outros cães, pit bulls podem ser defensivos com relação ao seu território, mas, de modo geral, cães de luta não são territoriais. Como em todas as outras raças, alguns de seus membros mostram uma desconfiança com relação a outros animais, e uma propensão a atacar animais que se aventurem a cruzar seu caminho. Por causa de sua história de rinhas, pit bulls também podem mostrar agressão não-provocada contra outros cães e até mesmo contra crianças.
Pit bulls podem ser bons animais de estimação, mas devem ser tratados com cuidado e respeito por quem decidir criá-los. Quando em público, sempre devem usar guia curta, focinheira, enforcador ou coleira resistente, sendo conduzidos por pessoas com força física suficiente para conter o animal no caso de euforia. Não são recomendados para quem nunca teve cães.
Segundo seus defensores, o principal fator condicionante da transformação do Pit Bull num animal agressivo é o cruzamento indiscriminado da raça sem se avaliar o temperamento dos animais. Animais agressivos com seres humanos não devem ser inclusos em planos de criação, para assim evitar a transmissão hereditária dessa falha.
Um criador de American Pit Bull Terrier demora anos para seleccionar um cão adequado para a sua finalidade, que seja passível de controle, e, ao mesmo tempo, afectuoso. Pit Bulls seleccionados não atacam os seus donos ou treinadores, mesmo no calor do combate, por serem facilmente manipuláveis no momento da luta. Segundo criadores, podem ser separados em segundos por qualquer pessoa usando de método simples como o travamento dos quartos entre as pernas e um breakstick (objecto em forma de cunha feito de madeira resistente ou fibra com aproximadamente 25 centímetros que é introduzido na boca pela lateral fazendo movimentos leves para cima e para baixo).




imagens de pit bulls