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quarta-feira, 26 de março de 2014

AS BALEIAS- pesquise e conheça mais sobre os gigantes dos mares.



As baleias são animais do grupo dos cetáceos, palavra que vem do latim cetus (= grande animal marinho), e do grego ketos (= monstro marinho). Os cetáceos são todos os animais homeotermos (que regulam a temperatura do corpo e a mantém ao redor dos 37ºC, respiram através de pulmões (e não de brânquias, como os peixes) e são mamíferos, ou seja, seus filhotes se desenvolvem dentro do corpo da mãe, sendo alimentados, após o nascimento, pelo leite que ela produz, dependendo dela para aprender a sobreviver no ambiente marinho. 


Os animais desse grupo passam a maior parte de suas vidas no meio aquático e possuem adaptações para viver nesse meio, sendo a forma do corpo a mais visível. O fato de passarem o maior tempo de sua vida submersos é uma das principais dificuldades encontradas para seu estudo. 
Os cetáceos dividem-se em dois grupos: os cetáceos com dentes, ou odontocetos, e os cetáceos com barbatanas, ou misticetos. 

Todos os cetáceos são mamíferos, ou seja, seus filhotes crescem dentro do corpo da mãe e são alimentados com leite produzido por ela durante os primeiros meses de vida.
A gestação varia de espécie para espécie, mas para a maioria das baleias, dura cerca de 11 a 12 meses em média. No caso dos golfinhos, a gestação é um pouco mais curta, tendo em média 10 meses.
É muito raro baleias ou golfinhos terem filhotes gêmeos. Os filhotes demandam um grande gasto energético por parte de suas mães e é pouco provável que uma fêmea conseguisse amamentar dois ou mais filhotes. Nos raros casos em que o nascimento de gêmeos ocorre, um deles normalmente não sobrevive. Essa é uma das razões pelas quais os cetáceos merecem cuidados especiais. Como as fêmeas geram um filhote por gestação e demoram bastante tempo, entre 2 e 6 anos, para ter outro filhote, as populações desses animais não crescem tão rápido e por isso são mais vulneráveis a impactos.
Os cetáceos, em geral, são animais de topo de cadeia alimentar, ou seja, não possuem muitos predadores naturais. Por isso, o crescimento populacional de baleias nos oceanos pode ser usado como indicador da saúde do meio ambiente marinho e da biodiversidade disponível para o futuro.
Assim como ocorre com outros mamíferos, as mães têm função importante na aprendizagem de comportamentos para a sobrevivência dos filhotes, principalmente nos odontocetos. Na maioria dos golfinhos, um filhote permanece com sua mãe cerca de dois anos. No caso das orcas, os filhotes ficam junto de suas mães durante toda a vida, pois essa espécie é conhecida por apresentar uma sociedade matriarcal. Ao lado da mãe, os filhotes ficam protegidos e aprendem a se alimentar, brincar e se comunicar.
Apenas os filhotes das grandes baleias aprendem a migrar com a mãe na primeira vez em que vão para as áreas de alimentação. Uma vez aprendido o caminho, esses filhotes afastam-se das fêmeas e tornam-se independentes de suas mães durante o restante de seu desenvolvimento.
Baleias são mamíferos, não peixes. Entretanto, elas têm sido historicamente tratadas como peixes pela indústria baleeira.
A vasta maioria de espécies de peixes se reproduzem através da liberação, pelas fêmeas, de enormes quantidades de ovos na água que, então, são fertilizados pelos machos. Em condições ambientais normais, apenas uma pequena porcentagem desses ovos fecundados chegarão à forma adulta.
As baleias, como o homem e os demais mamíferos, possuem sangue quente, respiram ar pelos pulmões, e dão à luz filhotes bem desenvolvidos, que crescem sendo amamentados por suas mães. O período de gestação é bastante longo. Normalmente, um filhote nasce a cada um ou dois anos e requer mais de um ano de cuidados maternais, antes de poder sobreviver sozinho, levando ainda muitos anos para atingir a maturidade. Por essas razões, as baleias não se recuperam das perdas provocadas durante sua exploração comercial.
Para sobreviver no oceano as baleias têm que ser capazes de nadar por longos períodos de tempo sem emergir para respirar. Para fazer isso, elas desenvolveram um sistema respiratório altamente sofisticado. Os pulmões funcionam da mesma maneira que os nossos.
Em uma inspirada nosso corpo pode absorver 15% do oxigênio inalado.
A baleia pode absorver até 90% do oxigênio inalado e se levarmos em consideração o tamanho do pulmão de uma baleia com certeza é muito oxigênio! Assim como nos outros mamíferos, elas armazenam esse excesso de oxigênio em mioglobina, uma proteína encontrada na célula dos músculos. As baleias têm mais quantidade de mioglobina do que os outros animais, o que permite que armazenem uma maior quantidade de oxigênio.
As baleias também usam o oxigênio de uma maneira mais eficiente. Quando mergulham, o coração bate mais devagar e as artérias selecionadas são reduzidas. Isso diminui o fluxo de sangue para certos órgãos sem diminuir a pressão do sangue. Essa fisiologia especializada da baleia faz com que ela tenha um melhor aproveitamento do oxigênio. O sistema respiratório das baleias cachalote está entre um dos mais eficientes do mundo. As cachalotes podem segurar a respiração de 80 a 90 minutos, mas as campeãs são as baleias bicudas que podem segurar a respiração por duas horas.
Além da falta de ar respirável que existe nos oceanos, um outro elemento hostil é o frio intenso. Pouca luz penetra na superfície da água o que pode tornar a temperatura congelante mesmo com pouca profundidade. Para lidar com esse frio, as baleias desenvolveram uma grossa camada de gordura em volta do corpo.
A gordura das baleias, armazenada sob a pele e acima dos músculos, age como um cobertor para manter a sua temperatura interna. Nas estações mais frias, essa camada isoladora é o que impede que elas congelem. As baleias também usam essa gordura para armazenar energia. Algumas espécies se alimentam pesadamente durante meio ano quando existe alimento farto e jejuam o resto do ano vivendo apenas da camada de gordura acumulada.
Uma das curiosidades da vida marinha é como se obtém uma boa noite de sono. Como as baleias têm uma respiração consciente, não é possível que fiquem completamente inconscientes porque talvez não acordem a tempo de respirar. Os biólogos especialistas da vida marinha afirmam que as baleias superam esse problema colocando somente metade do cérebro para dormir a cada vez. Desta maneira, a baleia nunca está completamente inconsciente, mas obtém o descanso necessário.
Não se sabe ao certo qual é a sensação experimentada nesse estado, mas muito provavelmente é algo parecida com o estado semiconsciente que experimentamos quando começamos a dormir: estamos muito perto do estado inconsciente, mas temos consciência suficiente para acordar completamente se for necessário. Não é incomum ver uma baleia boiando e se mexendo lentamente na superfície. Tudo indica que elas se comportam dessa maneira quando estão dormindo.
Um outro aspecto da vida marinha é a pressão da água. Devido à gravidade, a água aplica mais pressão em grande profundidades do que em baixa profundidade. Nessa situação, é possível sentir um peso grande de toda a água acima do corpo. Os seres humanos e outros mamíferos podem mergulhar somente até uma certa profundidade antes que a pressão esmague os seus corpos. Isso acontece porque o ar que os mamíferos carregam nos pulmões exerce uma quantidade limitada de pressão para fora do corpo. Quando a diferença da pressão do ar dos pulmões para fora do corpo e a pressão externa da água sobre o corpo aumenta existe uma força maior empurrando os lados do corpo para dentro. Em um dado momento essa força ultrapassaria a integridade estrutural da caixa torácica e ela se quebraria. Obviamente isso mataria um ser humano.
As baleias podem suportar essa pressão porque seus corpos são mais flexíveis. A caixa torácica das baleias é composta de cartilagens soltas e flexíveis que permitem que ela se dobre até um certo ponto quando está sob grande pressão, pressão esta que esmagaria os nossos ossos. Os pulmões das baleias também se flexionam de uma forma segura quando estão sob pressão e isso evita que eles se rompam. Quando os pulmões se flexionam, o ar dentro deles é comprimido mantendo assim um equilíbrio entre a pressão interna e a externa. Essas adaptações são particularmente importantes para as baleias cachalote que mergulham a uma profundidade de 2.100 metros ou mais para caçar lulas gigantes que vivem nessas grandes profundidade.
Além de se adaptar às difíceis condições da vida marinha, as baleias também se adaptaram a tirar proveito dos ricos recursos marinhos. Nas próximas seções veremos algumas das notáveis características que ajudam as baleias a caçar as suas presas.

Alimentação das baleias

Todas as 75 espécies de baleias são carnívoras, mas os métodos de caça variam muito. Baleias com dentes como as cachalotes e as orcas, caçam da mesma maneira que os tubarões. Elas têm uma fileira de dentes fortes e rasgam a presa ou a engolem. Muitas baleias com dentes comem somente peixes pequenos e outras presas fáceis de caçar.
As orcas, por um outro lado, podem atacar leões marinhos, focas e outras baleias (por essa razão são chamadas de baleias assassinas, uma alteração da expressão assassinas de baleias).
Assim como os lobos, os ursos polares e outros predadores em terra, as baleias seguem e caçam as suas presas escolhendo um alvo mais fraco, como um filhote de baleia corcunda, por exemplo. As orcas e outras espécies geralmente caçam em bandos, algumas vezes cercando a presa.
Apesar dessas tendências, as orcas e a maioria das espécies com dentes são pouco ameaçadoras aos seres humanos. Na realidade muitas espécies parecem gostar da presença humana.
Muitas espécies desenvolveram habilidades de ecolocação para ajudá-las a achar a presa e localizar obstáculos. A ecolocação é um conceito muito simples: a baleia emite uma série de sons e as ondas de som percorrem a água em volta. Quando as ondas de som atingem algum obstáculo ou um outro animal, elas ricocheteiam e retornam para a baleia. A água conduz o som muito bem e as baleias têm uma audição excelente, portanto, podem captar até mesmo os ecos mais fracos de um objeto a quilômetros de distância.
Em um volume de água com pressão consistente, o som sempre viaja com a mesma velocidade. Calculando o tempo de retorno do eco, a baleia pode saber a distância que a onda percorreu e determinar a distância em que o objeto está. Como a maioria dos animais, as baleias têm dois ouvidos, um em cada lado da cabeça. Isso permite que determinem de onde o som vem. Se o som alcançar primeiro o ouvido direito e for um pouco alto, então o objeto está do lado direito e vice-versa. No mundo escuro e submerso dos oceanos, as baleias precisam sentir o ambiente através do som. Uma grande porcentagem do cérebro delas é dedicado ao processamento da informação auditiva ao invés da informação visual. Nos seres humanos o processo é o inverso.
A ecolocação é encontrada nos cetáceos com dentes, como os golfinhos e as baleias cachalote e não nas espécies sem dentes. O grupo de baleias sem dentes inclui as corcundas, azuis e muitas outras espécies. Elas possuem uma adaptação específica para se alimentar: as barbas. As barbas consistem de uma placa larga na boca da baleia composta de centenas de lâminas finas e longas em forma de franja compostas de queratina, o mesmo material das unhas humanas. Essas lâminas formam um filtro que a baleia usa para capturar pequenos animais como o krill (crustáceos muito parecidos com o camarão), o plâncton e pequenos peixes. Devido a essa característica, as baleias sem dentes são geralmente chamadas de baleias filtradoras.
Existem dois grupos de baleias filtradoras que são distintas pela maneira que usam estes filtros. As Skimmers abrem a boca e nadam a frente pegando peixes, crustáceos e plâncton. Depois de terem filtrado bastante água, engolem o alimento inteiro que ficou preso nas lâminas. As Gulpers enchem a boca de água e então empurram a língua à frente para forçar a água através das barbas filtrando qualquer presa do lado de dentro da placa. Apesar do tamanho grande, as baleias filtradoras geralmente têm gargantas pequenas que medem apenas alguns centímetros de largura. Isso é tudo de que elas precisam para devorar o krill e outras criaturas pequenas que fazem parte da sua alimentação.
Como as baleias filtradoras não rasgam a presa do mesmo modo que as baleias com dentes, muitas pessoas têm a impressão de que são caçadoras passivas e que simplesmente cruzam os oceanos com a boca aberta engolindo o que encontram pela frente. Na realidade, a maioria delas procura por áreas que tenham uma alta concentração de comida e onde podem usar várias táticas para capturar as presas. As corcundas, por exemplo, capturam os peixes com um tipo de rede de bolhas. Quando elas localizam um cardume perto da superfície, nadam em círculo por baixo e liberam ar pelo buraco respiratório. Isso cria colunas de bolhas em volta do cardume retendo-o em uma pequena área. Depois disso, a baleia vem por baixo e captura os peixes. As corcundas podem também emitir um som alto que aparentemente serve para desorientar a presa.
As baleias corcunda e outras espécies de baleias podem produzir uma vasta gama de sons que são usados para se comunicarem entre si através de grandes distâncias. Na próxima seção exploraremos os sons que as baleias fazem.
Existe também um enorme desconhecimento sobre muitos aspectos da biologia das baleias. Elas são incrivelmente adaptadas à vida aquática e, quando submersas, se comunicam através de complexas séries de cliques, estalos e assobios. As jubartes, por exemplo, são famosas por suas "canções" - longas melodias que os machos entonam na época de acasalamento.
Estudos sobre baleias já revelaram um comportamento social bastante desenvolvido. Algumas espécies formam grupos com forte organização social, nos quais os indivíduos alimentam-se juntos e protegem jovens e doentes de forma coordenada e bastante elaborada.
Após décadas de pesquisas, as taxas de crescimento das populações de baleias são ainda desconhecidas, por causa da dificuldade de se estudar esses animais altamente migratórios, de vida longa e reprodução lenta. Também não há estimativas seguras das taxas de natalidade ou das taxas de mortalidade natural de filhotes ou de animais jovens. Mesmo os métodos mais modernos utilizados para determinar o tamanho das populações hoje existentes, não conseguem contar o número de indivíduos com precisão. A atividade baleeira não reconhece esse problema, escolhendo estimativas que justificam a caça.
Para o Greenpeace, o método utilizado para caçar baleias é cruel e os produtos dessa atividade não suprem necessidades humanas essenciais.
A caça está acabando com animais especiais e importantes para o ecossistema marinho. Além disso, grandes mamíferos de topo de cadeia, como as baleias, são indicadores da saúde do ambiente e da biodiversidade disponível para o futuro. Seu desaparecimento é um empobrecimento biológico, o que compromete as condições de sobrevivência do próprio homem.














HOJE, 26 DE MARÇO É DIA DOS ANIMAIS.



DECLARAÇÃO UNIVERSAL DO DIREITO DOS ANIMAIS.

1 - Todos os animais têm o mesmo direito à vida. 
2 - Todos os animais têm direito ao respeito e à proteção do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens têm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro não deve ser nunca ser abandonado. 
6 - Nenhum animal deve ser usado em experiências que lhe causem dor.
7 - Todo ato que põe em risco a vida de um animal é um crime contra a vida.
8 - A poluição e a destruição do meio ambiente são considerados crimes contra os animais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infância para observar, respeitar e compreender os animais.

Preâmbulo:

Considerando que todo o animal possui direitos;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;

Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;

Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;

Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;

Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,

Proclama-se o seguinte

Artigo 1º 

Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º 

1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.

2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais

3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem. 

Artigo 3º 

1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia. 

Artigo 4º 
1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.

2.toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito. 

Artigo 5º 

1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.

2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito. 

Artigo 6º 

1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural. 

2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. 

Artigo 7º 

Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º 

1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.

2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas. 

Artigo 9º 

Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º 

1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem. 

2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal. 

Artigo 11º 

Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º 

1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio. 

Artigo 13º 

1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.

2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal. 

Artigo 14º 

1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.

2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.




















quarta-feira, 19 de março de 2014

FLAMINGO- pesquise e conheça essas aves compridas.




Características

São aves grandes. Pernas compridas, finas e vermelhas, possuindo o pescoço longo e o bico bem comprido e curvo, num corpo robusto, abrutalhado, como um “nariz de papagaio”, de cor amarelada e parte terminal negra.
A cor geral da plumagem é rósea com tendências ao vermelho. Rêmiges negras. Em pé, pode medir 1,5 m e pesar em torno de 1,8 Kg. A fêmea é um pouco menor que o macho. As asas são grandes e a cauda é curta. A face é nua.

Habitat

Lagos, lagunas rasas, águas salobras, sem vegetação, à beira-mar e pântanos

Ocorrência

Brasil, Peru, Chile, Uruguai, e Argentina

Hábitos

Vivem em grandes bandos. São aquáticos. São diurnos e noturnos. Quando o flamingo dorme imóvel, mantém uma das pernas encolhida junto ao peito, só a outra, fina e longa, sustenta o corpo com surpreendente estabilidade. Já o pescoço é mais difícil de equilibrar, sobretudo por causa do peso do bico. Para acomoda-lo o flamingo o apóia, curvado, sobre o dorso e encaixa a cabeça entre a asa e o tronco. Mas quando está em atividade, as pernas compridas logo demonstram sua adaptação aos hábitos alimentares do flamingo.
Com elas, o bicho pode vadear águas rasas e parar enquanto revolve a lama do fundo a procura de alimento. O voo em conjunto em linha oblíqua ou em forma de cunha, produz um rumor que lembra uma trovoada. A ave da frente é a cada momento substituída por outra. Boa parte do tempo os flamingos ficam ao sol entregues à remoção de lama da plumagem. Ao mesmo tempo, impermeabilizam as penas com a substância oleosa que é segregada por uma glândula anal.

Alimentação

Pesca em água rasa com o pescoço curvado para baixo, de tal maneira que a maxila fica voltada para o fundo lodoso. Filtra com o bico o alimento composto de pequenos animais aquáticos, tais como larvas de moscas, moluscos, pequenos crustáceos e algas.

Reprodução

Na primavera, os bandos de flamingos se reúnem em colônias para construírem seus ninhos, cada um deles um cone truncado de lama, amassada com o bico. Postura de 2 ovos azulados, medindo 85 x 55 mm, e incubação durando de 28 a 32 dias. Pela dificuldade em se abaixar, constrói seu ninho em altura de 10 a 40 cm. Os filhotes ao nascerem são brancos, mas após os primeiros dias apresentam cor cinzento-escuro. São ariscos e prevenidos, evitando regiões cobertas, onde se ocultam seus inimigos.

Ameaças

É muito procurado para ser domesticado o que contribui para a captura voltada para o tráfico de animais. A poluição e a destruição do habitat são também ameaças para a espécie.
























terça-feira, 11 de março de 2014

SCHNAUZER- conheça um pouco desta raça muito interessante de cão.



O Schnauzer ("schnauze" que em alemão significa focinho ) é originário da Alemanha, de Swabia,considerada a mais importante área de criação , da Baviera e de Baden-Baden , espalhando-se pela Europa , começando pela Suiça e pela França sendo , atualmente , encontrado em todo o mundo , inclusive no Brasil onde , devido a suas extraordinárias qualidades , sua criação vem tomando um grande impulso e desenvolvimento.
Inicialmente , era um cão usado na lida com o gado , no combate a ratos e roedores em geral , sua vasta barba e sobrancelhas serviam de proteção para o focinho e para os olhos , a possíveis contra ataques de roedores e similares.

Características

Sua aparência é elegante a até aristocrática sendo, por isso, uma raça muito interessante, atraente e que chama a atenção de todos.
Possui muitas qualidades e uma personalidade marcante .
É muito inteligente (7° no ranking de QI). Alegre brincalhão, simpático, afetuoso, obediente, ativo, rústico, um bom cão de guarda e muito fácil de ser treinado.
Gosta muito de crianças. Se adapta muito bem aos costumes dos donos e a contatos com outras raças e pessoas.
O Schnauzer não têm cheiro, não solta pêlos ,gosta de estar sempre acompanhado ,mas convive bem sozinho , tanto em áreas grandes como em ambientes pequenos.
Uma das características mais marcantes é a resistência a doenças e problemas de pele e pelagem em geral.

Defeitos

O Schnauzer tem uma inclinação a comer demais , a ser um verdadeiro comilão , o que deve ser evitado.
Precisa de atenção e carinho nos primeiros meses de vida , para não se tornar um cão tímido .

Higiene

Em virtude do tipo de pelagem e da tosa característica da raça , o Schnauzer Miniatura não demanda de muitos banhos . Ele só deve tomar banho quando estiver sujo e, no máximo ,uma vez por semana .
Os banhos devem ser dados com sabonete ou shampoo neutro e água norma .
Lembre-se de tomar cuidado para não deixar entrar água nos ouvidos do animal .
Para deixá-lo com o pêlo ainda mais brilhante , pode-se passar ,com um pano úmido , uma solução de 2 colheres de sopa de vinagre , para cada litro de água .
A tosa pode ser refeita uma vez a cada dois meses , porém ,a pelagem deve ser escovada pelo menos duas vezes na semana pois, suas sobrancelhas , peito e patas têm uma vasta pelagem que costuma embolar .

Pelagem

Schnauzer é um cão de pelagem cerrada . Seus pelos devem ser duros ou pelo de arame , espessos , fortes , ásperos , levantados e nunca lisos , muito curtos ou colados ao corpo do animal.
Existem dois tipos de pêlos:

a) Alemão

Menos abundante e mais duro ( pêlo de arame ou aramado). Necessita de menos tosa , pois demora mais para crescer. É uma pelagem característicamente mais rústica .

b) Americana

Mais abundante e mais fino e macio , porém , sem perder a caracterísica da raça . Comparado ao primeiro, necessita de mais cuidados, porém, é mais frequentemente encontrado , pois sua aparência é mais bela e a pelagem é mais vasta que a pelagem anterior .
Deve sempre apresentar pelagem dupla . Sub-pelo lanoso, coberto por pelo duro , curto e grosso .
Defeitos: pelo sedoso , muito macio e frisado , ondulado , longo e liso .

Cores

As cores reconhecidas são

Sal Pimenta

O mais tradicional e mais encontrado, dentro desta cor encontramos diferenças de tonalidades partindo-se do bem claro ( cinza prateado) ao mais escuro ( cinza chumbo ) com as demarcações brancas nas patas, barriga, peito, barbas e sobrancelhas;

Preto e Prata

Preto com demarcações em branco, menos encontrado e com custo de aquisição maior.
Preto e por último Branco( recentemente comercializado no Brasil) .

Tamanho

O Schnauzer Miniatura tem seu comprimento mais ou menos igual à altura medida na cernelha ( proporcionalmente quadrado ).
Esta altura varia de 30 cm a 35 cm para machos e fêmeas.

Corte da cauda e orelhas

O corte da cauda é um pequena cirurgia realizada até o terceiro dia de vida do filhote .
O corte das orelhas é opcional . Seu objetivo é fazer com que as orelhas fiquem menores e em pé, o que dá ao animal um aspecto mais elegante .
Esta operação , embora relativamente fácil , deve ser realizada quando o filhote estiver entre três a quatro meses de idade , no máximo . E requer certa experiência profissional , além de cuidados especiais , no pós operatório do animal.

Cio e Acasalamento

A fêmea entra no cio por volta dos 6 meses de idade ( permanece por aproximadamente 20 dias ) e só volta a ficar no cio novamente depois de 6 meses .
A época ideal para o acasalamento das fêmeas é a partir do terceiro cio , e para os machos ,a partir de um ano de idade .






imagens de Schnauzer

















Texto pesquisado na Internet
Fotos copiadas da Web

CANGURUS- conheça um pouco mais sobre este mamífero saltador.



Canguru é o nome dado a várias espécies de mamíferos saltadores, de pêlo denso e curto, que vivem na Austrália e ilhas próximas. A fêmea do canguru tem no abdome uma bolsa, o marsúpio, em que carrega as crias e cuida delas. Os cangurus são os maiores dentre os marsupiais (animais que têm essa bolsa).

Esse animal recebeu seu atual nome dos primeiros colonizadores que chegaram no território australiano. O termo kangaroo foi utilizado pelos aborígines (população nativa da Austrália) em resposta aos colonizadores ingleses que os questionavam sobre o nome dos estranhos animais saltadores nunca antes vistos. Kangaroo significa, em dialeto aborígine, eu não entendo o que você fala.

Os cangurus têm cabeça pequena, parecida com a dos veados, focinho pontudo, e orelhas grandes que ficam levantadas. A cor da curta pelagem castanha ou cinza varia de espécie a espécie. Têm as pernas traseiras grandes e fortes, e as dianteiras pequenas. O rabo grosso e peludo pode chegar a medir 1,20 m de comprimento em algumas espécies. O animal usa o rabo musculoso para equilibrar-se quando salta, ou como suporte quando fica em pé. Ao serem caçados, os cangurus usam as pernas posteriores para correr saltando a velocidades de até 65 km/h. Os cangurus podem saltar sobre obstáculos de quase 2 m de altura. Quando se move vagarosamente, o canguru usa as quatro patas.

Nas regiões de clima temperado, os cangurus acasalam-se durante todo o ano. Mas em regiões secas, só se acasalam quando o alimento é abundante. Cerca de um mês depois do acasalamento, a fêmea dá à luz uma cria, se uma cria mais velha já não estiver em sua bolsa. Mas na maioria das vezes o parto é retardado de muitos meses, até a cria mais velha deixar a bolsa. A cria recém-nascida mede apenas cerca de 2,5 cm de comprimento. Como os filhotes de todos os marsupiais, é muito menos desenvolvida do que as crias da maioria das outras espécies de mamíferos. Por exemplo, os olhos, orelhas e patas traseiras do canguru recém-nascido não estão completamente desenvolvidos.

Imediatamente depois do nascimento, o filhote usa as patas dianteiras para arrastar-se, sem ajuda, do canal do nascimento até a bolsa da mãe. Aí se alimenta com o leite materno. E só abandona a bolsa pela primeira vez com a idade de seis a oito meses. Mas volta muitas vezes à bolsa, para alimentar-se ou para fugir a um perigo. O filhote deixa a bolsa definitivamente entre os oito e dez meses. Os cangurus vivem de seis a oito anos, em seu meio ambiente.

A maior parte dos zoólogos classificam os cangurus em cinco espécies: cangurus-antílopes, cangurus cinzentos-grandes, cangurus-vermelhos, wallaroos e cangurus-cinzentos-do-oeste. Todos esses animais são de pasto, mas diferem nas espécies de gramíneas e ervas que comem.

Os cangurus-cinzentos e os cangurus-vermelhos crescem muito mais em altura do que os cangurus-antílopes e os wallaroos. Os cangurus-cinzentos e os cangurus-vermelhos machos alcançam em média 1,80 m de altura e pesam cerca de 45 kg quando adultos. Mas alguns dos maiores podem chegar a ter 2,10 m de altura e pesar cerca de 70 kg. As fêmeas são muito menores que os machos.

Os cangurus-antílopes vivem nas planícies do norte da Austrália. Os cangurus-cinzentos vivem principalmente em prados e florestas do leste e sul da Austrália. Os cangurus-vermelhos têm seu hábitat nos desertos e prados secos da parte central do país. A maioria dos wallaroos é encontrada em montes rochosos e secos.

Os cangurus-cinzentos e os cangurus-vermelhos são geralmente vistos em grupos de dois ou três. Esses pequenos grupos fazem parte de um grupo maior. A maioria dos cangurus-antílopes e dos wallaroos vive só ou aos pares. Os cangurus mostram-se ativos principalmente à noite. Mas durante os meses mais frios do inverno podem também alimentar-se durante o dia.

Os outros membros da família do canguru incluem cerca de 40 espécies menores de marsupiais. Alguns desses animais vivem na Nova Guiné e ilhas próximas, mas a maioria só é encontrada na Austrália. Entre esses membros da família do canguru estão o canguru-rato, o canguru-de-árvore e os wallabies.

Os cangurus-ratos são os menores membros da família. Um desses animais, o canguru-rato-almiscarado, tem mais ou menos o tamanho de um coelho. Ao contrário dos outros cangurus, come insetos e vermes.

Os cangurus-de-árvore passam a maior parte da vida nas árvores. Diferem dos outros cangurus por terem as patas traseiras e as dianteiras do mesmo tamanho.

Os wallabies parecem-se com os cangurus maiores, mas são muito menores. Uma espécie, o wallaby-lebre, alcança somente 60 cm de altura.

Os cangurus têm poucos inimigos além do homem, exceto o dingo, cão selvagem australiano. Os caçadores mataram milhões de cangurus por seu couro e carne. Do couro fazem-se bolsas e calçados, e a carne é usada como alimento de cães. Os fazendeiros australianos também mataram grande número de cangurus. Alegam que esses animais reduzem os pastos, necessários à criação de gado, mas estudos científicos indicam que essa alegação é muito exagerada.

O canguru é um símbolo não oficial da Austrália. Mas os australianos mataram tantos cangurus que o governo temeu a extinção dessas espécies. Em 1973, o Parlamento proibiu a venda, a outros países, de cangurus vivos, bem como a exportação de seu couro e carne.





imagens de cangurus















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