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terça-feira, 16 de abril de 2013

Zebras:conheça este herbívoro.



As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo. São da mesma família dos cavalos, burros e asnos.
Juntamente com o gnu, é dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras que durante dezenas de anos martirizaram esta zona conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.
As zebras são herbívoros, se alimentando de arbustos, folhas e galhos. Vivem em grades manadas, pastando livremente pela savana. São das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens. São animais pacatos que só atacam se ficarem em perigo.
As riscas das zebras são características de cada animal, são como uma impressão digital que identifica cada indivíduo da espécie. Estas riscas servem como camuflagem para os predadores uma vez que, quando a manada está em movimento, as riscas destes animais provocam ilusão de óptica aos predadores que não conseguem assim identificar e isolar um animal. Mesmo assim, são caçadas aos milhares na savana africana, principalmente nas emboscadas montadas pelas leoas, que apanham cada animal que passa na sua zona e não o persegue individualmente. A medida que envelhecem suas riscas vão desaparecendo.
Todos os anos as zebras sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com os gnus, partem para a grande caminhada para Norte, em busca de água e pastos mais verdes onde podem comer melhor, quer em quantidade, quer em qualidade.
Algumas, são vítimas dos predadores terrestres, outras, são vítimas da longa viagem, e outras ainda, dos crocodilos. Estes, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se a maioria das suas vítimas são gnus, também algumas zebras são apanhadas na matança que os crocodilos fazem nesta altura.
As zebras têm uma gestação de aproximadamente 360 dias, da qual nasce por norma uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.
Uma zebra pode medir 2,20 m, ter 1,40 m de altura e pesar mais de 200 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 anos e não é um animal com risco de extinção.



imagens-ilustrativas de zebras


















texto escrito pelo autor deste blog

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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Quero-Quero: a ave que dribla qualquer jogador.



Raro é o gramado brasileiro atual que não abriga uma família de VanellLus chilensis, o popular quero-quero, uma ave territorial e teoricamente simpática. E raro é o jogo em que os pobres bichinhos não corram o risco de serem alvejados por uma bola vadia.
O quero-quero é a ave  mais típica da fauna futebolística brasileira.
O quero-quero fica em áreas abertas, por isso é comum encontrá-lo em aeroportos, campos de futebol e pistas de corrida. O que acontece é que, de acordo com o período do ano, eles se juntam para o acasalamento e fazem do local seu próprio habitat. Fazem ninhos, criam filhotes e começam a defender este espaço.
Os animais costumam ficar nas extremidades dos gramados, lugares que onde deveriam ter maior tranqüilidade.
Acredito que próximo as bandeirinhas de escanteio e dos gols sejam os lugares preferidos porque têm um pouco mais de privacidade, até mesmo durante as partidas. Destruir o ninho não é certo, mas teoricamente o campo de futebol não é o lugar dele também.
Segundo o IBAMA , o crescimento das grandes cidades é o fator responsável pela invasão nos estádios.
Quanto mais as cidades crescem, menor é o espaço para espécies em geral. As aves acabam procurando espaços disponíveis, que muitas vezes têm relação direta com a espécie humana. O quero-quero é um bicho característico de campo aberto e busca ambientes sossegados, como são os estádios de futebol em dias que não tem partida.
Se há registro de 'ataques' de jogadores, que atingiram os quero-quero com boladas não se espante se os bichos derem o troco. Para isso basta que coloquem em risco a integridade física de seus filhotes O quero-quero é uma ave territorialista e defende de maneira aguerrida seu espaço. Em período de reprodução, o risco de ataque é grande. Eles acham que os humanos são predadores e que podem fazer mal à suas crias. Como defesa, eles fazem vôos rasantes para assustar. Mas podem reparar que é comum também se fazerem de coitado, simulam lesões, para que virem o alvo, e não os filhotes .
 O quero-quero é uma ave típica da América do Sul, sendo encontrada principalmente no Rio Grande do Sul, no Brasil. Habita grandes campinas úmidas e áreas de rios e lagoas. Tem como marca sempre se manifestar quando ter seu território invadido e ser briguenta contra qualquer espécie que o deixe acuado. É conhecido também como grande cão-de-guarda, sendo até mesmo utilizado por empresas. O apelido "queroquero" deriva do som de seu canto.

Mede 37 cm, peso 277 g. Possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 cm de comprimento no encontro das asas, uma faixa preta desde o pescoço ao peito e ainda umas penas longas (penhacho) na região posterior da cabeça, tem um desenho chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem. A íris e as pernas são avermelhadas.
O esporão é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o vôo. Sexos semelhantes.

Habitat

Vive em banhados e pastagens; é visto em estradas, freqüentemente longe d'água.

Distribuição

Ocorre da América Central até a Terra do Fogo e em todo o Brasil.

Hábitos

Adota às vezes tática de pescar semelhante à de certas garças, espantando larvas de insetos e peixinhos ocultos na lama mexendo rapidamente o pé.

Alimentação

Larvas de insetos, peixinhos ocultos na lama, insetos, pequenos crustáceos,moluscos e outros artrópodes que encontra na terra.

Reprodução

Na primavera, a fêmea põe normalmente de três a quatro ovos. Nidificam em uma cavidade esgravatada no solo; os ovos têm formato de pião ou pêra, forma adequada para rolarem ao redor de seu próprio eixo e não lateralmente, sendo manchados, confundindo-se perfeitamente com o solo. Quando os adultos são espantados do ninho fingem-se de feridos a fim de desviar dali o inimigo; o macho, torna-se agressivo até mesmo a um homem.
Os filhotes são nidífugos: capazes de abandonar o ninho quase que imediatamente após o descascamento do ovo.

Manifestações sonoras

Voz: "tero-tero". Esse som é emitido dia e noite.

Curiosidades

É muito estimado pelos fazendeiros, por ser o "vigia" das fazendas, funciona como sentinela dos lugares onde habita, alertando para qualquer alteração na sua área. Qualquer barulho ou intruso é logo denunciado pela gritaria.




imagens-ilustrativas-do-quero-quero




















texto escrito pelo autor do blog

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Gatos Ragdoll: uma raça dócil ideal para apartamentos.



Ragdoll é um gato doce e de temperamento fácil, com a peculiariedade de não reagir a agressões. É considerada uma raça grande e de pêlo semilongo. Perfeito para se ter num apartamento.
Ele é um dos gatos de maior porte do mundo ao lado do Siberian Cat e do Maine Coon. O peso desse gigante varia entre 6 e 9 Kg nos e seus olhos são azuis.
A completa maturidade da cor não é atingida até os dois anos de idade. O peso e tamanho completo se definem depois dos quatro anos de idade, no mínimo. Por ser uma raça pouco ativa, o Ragdoll tende a ser obeso.
Esse grandalhão não é super agitado. O Ragdoll faz tudo o que os outros gatos fazem, porém com menor freqüência. Ele prefere ficar quieto ou dormindo a correr e subir nos móveis. Ele só brinca e corre quando está com vontade.
Adora ficar junto aos donos, é extremamente sociável e sossegado, além de miar pouco.
Sua pelagem não embaraça muito, porém deve ser penteada uma vez por semana. Banho só a cada três ou quatro meses e apenas quando estiver muito sujo.

A História do Ragdoll é cheia de controvérsias, mitos e fatos geneticamente improváveis, mas não encontra divergências em um ponto: A raça não existiria se não fosse por Ann Baker (Ann criava gatos Persas). Em 1963, Riverside, California, vivia Josephine, uma gata de pelagem branca e semilonga, grande porte, raça não definida e parecida com um Angorá. Pertencia a Mrs. Pennel, uma vizinha de Ann. Josephine era arredia e assim vivia pelas ruas tendo seus filhotes, que eram cismados e ariscos como ela própria.
Uma vez, Josephine ficou desaparecida por dois dias, ao fim dos quais foi encontrada por vizinhos de Ann. Ela havia sido atropelada, estava muitos machucados e escoriações na cabeça e perdera um dos olhos. Depois de ter recebido cuidados por algum tempo, pôde voltar para sua casa. O atropelamento mudara muito o seu comportamento. Ela tornara-se uma gata carinhosa e caseira, estava meiga, confiante e teve seus primeiros filhotes dentro de casa, eles também dóceis, sociáveis e mansos. Curiosamente ficavam completamente relaxados no colo das pessoas, como bonecas de pano (daí a origem do nome Ragdoll). Por todas essas qualidades, Ann passou a acompanhar periodicamente as crias de Josephine e interessou-se por alguns de seus filhotes. Escolheu três deles (um macho e duas fêmeas) sobre os quais o perfil do Ragdoll começou a ser o traçado. Em 1965, ela iniciou os cruzamentos com esses exemplares e obteve a primeira ninhada, da qual dois filhotes foram reconhecidos oficialmente como os primeiros Ragdolls. A partir daí, Ann estipulou que o padrão básico da raça Ragdoll seria o Colorpoint e os olhos teriam que ser sempre azuis. Ann continuou a criação com os exemplares que ia produzindo e conseguiu determinar os três padrões iniciais da raça: Colorpoint, Mitted e Bicolor.
Ann promovia a raça em programas de TV, entrevistas e jornais através do mito de que o Ragdoll havia sofrido uma mutação genética tornando-se diferente, imune à dor, mole e relaxado, isso devido ao atropelamento de Josephine. Também dizia que a raça era produto híbrido de experiências genéticas com outros animais e possuía até mesmo genes humanos (fato geneticamente improvável, ainda mais para a época). Ann patenteou o nome Ragdoll e passou a cobrar direitos das pessoas que começaram a criar a raça. Mais tarde decidiu cobrar uma porcentagem sobre a venda de cada filhote. As coisas ficaram tumultuadas, os seguidores de Ann estavam descontentes e por isso parando de criar. Mas, graças ao trabalho sério de pessoas como o casal Laura e Denny Dayton (que se apaixonaram pela raça e criaram Ragdolls de 1969 a 1981), o Ragdoll continuou firme, a raça foi sendo aperfeiçoada e, em 1993, reconhecida por toda a gatofilia norte-americana.
Ann faleceu no começo de 1997. Apesar de todos os eventos, das divergências, dos mitos, do marketing, é impossível não deixar registrado um obrigado a Ann Baker, por uns amada, por outros odiada, mas felizmente, a Mãe (criadora) do maravilhoso Ragdoll.
Ragdolls são muito mais que gatos grandes e bonitos. Eles são atenciosos, divertidos, sensíveis e aprendem com facilidade. Costumam atender pelo nome, são eternos companheiros, onde o dono estiver o seu Ragdoll estará, até mesmo no banho! Alguns gostam de ser pegos como bebês, outros correm para o colo quando sentamos. São gatos de grande porte, mas de média a baixa atividade. Quanto mais o tempo passa, mais sossegados ficam, mas sem deixarem de brincar ou interagir em nosso dia-a-dia. São gatos indoor (dentro de casa) feitos para viverem junto a nós e não em ambientes abertos. Adoram o convívio com pessoas e se adaptam facilmente a outros animais e crianças.

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

O Ragdoll é o felino doméstico de desenvolvimento mais lento, por isso precisa de cuidados básicos para crescer bonito e saudável: Ser alimentado com rações balanceadas, de ótima qualidade, adequadas a cada etapa de seu crescimento; receber suplementos vitamínicos, além de comer ração para filhotes por mais tempo; ser vermifugado periodicamente e vacinado nas épocas certas. Precisa ser escovado, ter os olhos e as orelhas limpos e as pontas das unhas aparadas uma vez por semana. Deve ter um arranhador para brincar e afiar as unhas; ter sua liteira (popular caixa de areia) limpa todos os dias; bem como ter água e alimentos sempre frescos à sua disposição. Uma visita anual, de rotina, ao médico veterinário é recomendável. Se o Ragdoll precisar ficar muito tempo sem a presença humana e não tiver outros animais como companhia, é aconselhável que tenha alguns brinquedos especiais para gatos. E o mais importante: Amor, carinho e atenção sempre, pois são elementos importantes para manter um Ragdoll saudável e feliz.

PADRÃO DA RAÇA

Ragdoll ideal deve ser grande e pesado. A completa maturidade da cor não é atingida até os três anos de idade e o peso e o tamanho completos não costumam se definir antes dos quatro anos. O Ragdoll deve ser firme e musculoso, sem gordura, exceto na área do baixo abdome. As fêmeas podem ser consideravelmente menores do que os machos.

Cabeça

A cabeça do Ragdoll deve ser de tamanho médio, larga (em cunha modificada), de superfície plana na área entre as orelhas. Seu perfil deve apresentar stop delicado, o focinho redondo, de comprimento médio, o queixo bem desenvolvido, os olhos levemente ovais (não podem ser orientais), grandes e sempre azuis.

Pescoço

O Ragdoll deve ter um pescoço curto, pesado e forte.

Corpo

Ragdoll é um gato de porte grande que deve ter o corpo longo e substancial com peito cheio, omoplatas largas e quadris levemente mais altos que os ombros. A sua estrutura óssea tem que ser forte e substancial. Deve ter uma almofada de gordura no baixo abdome; as pernas de comprimento médio, com pés redondos, grandes e tufados. A cauda do Ragdoll é longa, do mesmo comprimento do corpo. Ao pegar um Ragdoll, o seu peso pode parecer surpreendente.



texto escrito pelo autor deste blog depois de pesquisas na Internet
fotos ilustrativas da raça copiadas da Web

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cambacica ou Cambaxirra, uma ave muito esquentadinha.



cambacica é também conhecida por sebinho, sebito, sebite, caga-sebo, amarelinho, tem-tem-coroado e guaratã.
Tem apenas 11cm de comprimento, mas se destaca pelo seu colorido vivo, peito amarelo, dorso escuro, garganta esbranquiçada e sobrancelha branca longitudinal.

Distribuição

Ocorre em quase todas as regiões do país, podendo estar ausente de regiões extensivamente florestadas, como no oeste e centro da Amazônia. É encontrada desde o México, e em todos os países da América do Sul, com exceção do Chile.

Habitat

Vive em todos os tipos de mata secundária, e em uma grande variedade de ambientes abertos e semi-abertos onde existam flores, inclusive em quintais.
É uma das espécies mais comuns e abundantes do Brasil, deixa-se observar a pouca distância. Vive solitária ou aos pares e é bastante ativa. Toma banho muitas vezes, por causa do contato com o néctar pegajoso. Seu canto é relativamente forte, simples e monótono, e emitido incansavelmente. Canta a qualquer hora do dia e em qualquer época do ano. A fêmea também canta, mas pouco e por menos tempo. Para amedrontar um rival, põe-se de pé, estica o corpo e vibra as asas. Muito briguentas, as cambacicas chegam a cair engalfinhadas no solo, onde continuam a luta.
Faz dois tipos de ninhos esféricos: um é construído pelo casal para reprodução e o outro serve para descanso e pernoite. O primeiro é bem acabado, relativamente alto, de parede grossa e compacta.
É feito de palhas, folhas, capins e teias de aranhas. O acesso para a câmara incubatória é pequeno, superior e dirigido para baixo, coberto às vezes por palha. O segundo tipo é menor, mais achatado e de parede frouxa., com entrada larga e baixa. Põe dois ou três ovos brancos, com pontos pardo-amarelados e uma coroa de manchas azul-acinzentadas.
A incubação é feita exclusivamente pela fêmea. O macho auxilia na alimentação da prole, regurgitando o alimento que, nessa etapa, é constituído em grande parte por insetos.

AMEAÇAS

Apesar de ocupar ambientes alterados essa ave precisa do néctar de flores, a principal fonte de alimento de sua dieta. Portanto, o avanço de cidades, o desmatamento para lavoura e pasto entre outras atividades antrópicas podem diminuir a disponibilidade de alimento para essa espécie.





imagens-ilustrativas-da-cambaxirra





texto escrito pelo autor do blog
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